Pesquisas revelam que o cérebro da mulher funciona de modo bem diferente
do cérebro do homem e essa é uma das maiores causas de problemas entre os relacionamentos amorosos. Compreender essas diferenças próprias da natureza do homem e da mulher
pode melhorar o convívio e ajudar a ter um namoro menos tumultuado.
Essas diferenças são,
primeiramente, de ordem biológica, mais que cultural. A anatomia da mulher é diferente
da do homem: não só pelas genitálias, mamas, mas também a constituição óssea
(mais leve nas mulheres), formato do crânio (maior nos homens), da bacia (mais arredondada nas
mulheres), dos dentes (na mulher, são mais delicados e regulares, enquanto, no
homem, são mais volumosos), do funcionamento cerebral. O cérebro feminino é um pouco menor que o masculino e, muito embora, o homem possua cerca de quatro bilhões de neurônios a mais, as mulheres, geralmente, alcançam uma pontuação cerca de 3% mais alta nos testes de inteligência do que eles.
A diferença entre os
sexos se encontra também relacionada a questões genéticas, bioquímicas e
variações hormonais, por exemplo, o excesso de testosterona no homem e de
progesterona na mulher, isso faz com que as mulheres variem mais de humor ao longo do dia do que os homens.
Em geral, a mulher escuta
melhor que o homem e distingue muito bem os sons mais agudos. O cérebro
feminino é programado para ouvir um choro de criança no meio da noite, enquanto
o pai pode não perceber e continuar dormindo. Com uma semana de vida as meninas
são capazes de identificar a voz da mãe ou distinguir o choro doutro bebê entre
os sons do ambiente. Os meninos não conseguem.
O cérebro feminino
tem a capacidade de isolar e selecionar os sons e de tomar decisão a respeito
de cada um deles. Por isso, as mulheres conseguem prestar atenção a uma
conversa íntima e, ao mesmo tempo, ouvir o que se diz em volta. E é também por isso
que os homens têm tanta dificuldade em escutar alguém quando a televisão está
ligada ou quando vem da cozinha o barulho de prato. Se o telefone toca, o homem
pede que se pare de falar, que se abaixe o som ou desligue a televisão para que
possa ouvir. A mulher simplesmente atende.
Desde que nascem, as
meninas são muito mais sensíveis ao toque e, quando adultas, a sensibilidade de
sua pele é, pelo menos, dez vezes maior que a dos meninos.
Também os sentidos
do paladar e do olfato são mais aguçados na maioria das mulheres do que nos homem. Os homens se saem melhor na
percepção de salgado e amargo enquanto que as mulheres são muito melhores em
distinguir doce. Eis aí uma provável causa das mulheres gostarem tanto de doce
e de estar entre elas a maioria dos provadores de alimento. Na mulher o sentido
do olfato não apenas é superior ao do homem médio mas fica ainda mais apurado
durante o período da ovulação.
Muitas mulheres têm boa
visão periférica de quase 180º. Os olhos do homem são maiores que os da
mulher e o cérebro masculino é configurado para visão a longa distância, do
tipo túnel, que o faz enxergar claramente em frente até muito longe, como se
usasse binóculo.
Elas conseguem ser mais detalhistas, descritivas, mas eles têm dificuldade de encontrar a manteiga na geladeira ou a chave do carro mesmo que esteja a sua frente.
Em geral, as mulheres
têm uma capacidade maior de perceber as variações de cores, especialmente, os
tons de vermelho. O cromossomo X é o responsável por essas células que
processam as cores. Como possui dois cromossomos X, isso se reflete na maneira
detalhada como ela descreve as cores. O homem nomeia as cores com palavras
simples, corno vermelho, azul e verde. A mulher fala de cinza-grafite,
verde-água, azul-turquesa, cor de malva e verde-maçã.
De forma alguma as diferenças aqui descritas são para alimentar qualquer forma de sexismo, mas para mostrar que somos diferentes sim, mas complementares, isso nos enriquece como humanos. Certa vez, o papa João Paulo II assim se pronunciou acerca das diferenças entre homens e mulheres:
“A mulher é o complemento
do homem, como o homem é
o complemento da mulher:
mulher e homem são entre si complementares.
A feminilidade realiza o “humano”
tanto como a masculinidade,
mas com uma modulação distinta e complementar”
(Papa João Paulo II)
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