sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Diferenças entre homens e mulheres - 3a parte (comunicação)

Este é o terceiro post da série sobre as diferenças entre homens e mulheres. Pesquisas revelam que o cérebro do homem funciona de modo bem diferente do cérebro da mulher e essa é uma das maiores causas de problemas entre os relacionamentos amorosos. Compreender essas diferenças próprias da natureza do homem e da mulher pode melhorar o convívio e ajudar a ter um namoro menos tumultuado.

Já falamos das diferentes habilidades de cada um, agora, abordaremos como os dois se comunicam de formas diferentes.

Em geral, as meninas aprendem a falar mais cedo que os meninos e de forma mais articulada. As mulheres, por serem mais detalhistas, expressam suas experiências com grande riqueza de gestos, sons e palavras. Elas chegam a usar, por dia, entre 6 e 8 mil palavras; já os homens, de duas a três vezes menos. Para a mulher falar é um modo de agradar e compartilhar, dizer que gosta de você. Já a fala masculina tem o objetivo de informar.

Sob estresse, as mulheres tendenciam a disparar em falar mais ainda, o homem acha que está sendo bombardeado por uma lista de problema para resolver. Fica nervoso, impaciente e tenta organizar as coisas. Na verdade, muitas vezes, elas querem apenas desabafar - e, quando o homem propõe soluções, é provável que ela até fique chateada!

Para um homem conversar com uma mulher, deve conter o impulso de propor soluções ou de questionar seus motivos. Se ela parece ter um problema, uma ótima técnica é perguntar: você quer que eu só escute ou te ajude a solucionar?

A fala feminina pode misturar vários assuntos em uma mesma conversa, o que deixa os homens ainda mais "perdidos". É importante que a mulher compreenda que, para se fazer entender ou convencer um homem, deve apresentar com clareza um pensamento ou uma ideia de cada vez. A fala indireta faz parte da estrutura do cérebro feminino, o homem não precisa se aborrecer com is­so. Pra chegar a um bom relacionamento com uma mulher, deve prestar atenção aos sons e à linguagem corporal.

O homem, geralmente, em um diálogo, usa frases mais cur­tas, fala de uma coisa por vez e, dificilmente, interrompe o outro (a menos que seja um debate). Por isso, os homens ficam irritados quando as mulheres interrompem sua fala ou não deixam eles completarem o raciocínio.

Outro erro muito comum ocorre nos momentos de discussão. Na tentativa de se impor, muitas mulheres, erradamente, elevam a voz, passando ao homem uma impressão de agressividade ou utilizam de "caras e bocas" ou sons para mostrar seus sentimentos: tudo isso é em vão! Geralmente, os homens não conseguem interpretar de maneira correta as sutilezas da entonação e da expressão facial. Quer ser entendida por um homem: seja clara e objetiva!

Outra coisa: as palavras uma mulher podem ser utilizadas com grande flexibilidade, enquanto o homem é mais literal. Ela pode reclamar que ele nunca a ouve; ele pode retrucar "NUNCA? Isso, não é verdade, não estou te ouvindo agora?"

Não é que as mulheres sejam supersensíveis e os homens, insensíveis. É que a constituição cerebral de um é diferente da do outro. Como no mundo femini­no a percepção é muito mais desenvolvida, elas esperam que eles também sejam capazes de ver os detalhes, ler seus sinais de linguagem verbal, vocal e corporal e adivinhar seus desejos, tal como fa­ria outra mulher. A mulher parte do princípio de que o homem será capaz de descobrir o que ela quer ou precisa e, quando isso não acontece, diz que ele é insensível, nem desconfiou! Ele reclama: Sou obri­gado a ler teu pensamento? 

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