A teologia católica ensina que a origem de todos os males humanos encontram sua origem nos chamados "pecados capitais": soberba, avareza, luxúria, inveja, gula, ira e preguiça. Eles interferem, inclusive, no namoro cristão.
Esse é o segundo texto de uma série de reflexões sobre estes pecados para ajudar cada um a lidar melhor com seus limites e melhorar seu relacionamento e sua vida. Falemos, agora, da avareza.
Avareza é o amor desregrado aos bens materiais, às riquezas e, sobretudo, ao dinheiro.
O avarento é ganancioso, ou seja, anda sempre aflito por ganhar mais dinheiro. A fortuna, para ele, é um fim, e não o meio de prover às necessidades da existência.
O avarento pode ser também sovina, mesquinho, não consegue dividir o que tem, não se desapega de seus bens e quando tem que gastar, parece que lhe arrancam um pedaço de si.
O avarento pode ser também sovina, mesquinho, não consegue dividir o que tem, não se desapega de seus bens e quando tem que gastar, parece que lhe arrancam um pedaço de si.
Por amor ao dinheiro, muitos não hesitam em cometer injustiça para com o próximo, fraudes, trapaças, roubos, traição. O avarento não se compadece da miséria.
A avareza afeta todas as áreas da vida, inclusive os relacionamentos amorosos.
O avarento por vezes, confunde os bens materiais com os afetos e acham que quanto mais posses tiverem mais as pessoas gostaram dele. Quantos pais e maridos acham que trabalharem em excesso para acumular bens materiais é mais importante do que oferecer carinho e atenção aos filhos e/ou a esposa!
Mas, seu comportamento, ao contrário, tende a afastar as pessoas ou aproximar apenas os interesseiros. Por isso, muitos avarentos podem se tornar pessoas solitárias, desconfiadas, reclamonas – o que se agrava com a idade.
O avarento tem a tendência a controlar – não só o dinheiro, mas também acaba por se utilizar desse “poder financeiro” para controlar a vida das pessoas que dependem dele.
Além disso, avareza, apego e ciúme estão estritamente relacionados. No fundo, tudo tem a ver com a segurança que o avarento deposita no que tem, e não em Deus.
Seja no namoro, no noivado e, sobretudo, no casamento, é muito importante e virtuoso economizar com sabedoria. Entretanto, o dinheiro não pode se tornar o principal propósito do casal.
Muitos divórcios e discussões no casamento ocorrem devido às questões financeiras. Mas, na vida conjugal, deve-se romper com a mentalidade do “meu” e do “seu”, pois os bens agora são “nossos”. O casal deve dialogar e entrar em acordo sobre o que, como e onde gastar e economizar.
Se você for o único provedor da casa não sinta que todo o dinheiro é seu e só você pode administrá-lo e gastá-lo. Se você e seu cônjuge trabalham, não dividam os lucros. Coloquem todo o dinheiro em apenas uma conta bancária, conjunta se for possível, desta forma não sentirão que um contribui mais que o outro.
Ao invés de ficar obcecado em ganhar mais e acumular mais riquezas, reserve um tempo também para desfrutarem, juntos do fruto de seu trabalho.
Reze a Deus pedindo a graça da generosidade, para que ele lhe dê um coração desapegado dos bens materiais; lembre-se de que tudo passa neste mundo; e que a Única riqueza de verdade é amar a Deus e o próximo. Medite nos exemplos de Jesus Cristo. Era riquíssimo, quis nascer, viver e morrer, paupérrimo.
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