O Catecismos (CIC, 2350) ensina como deve ser o noivado e o namoro cristão:
- Os noivos são chamados a viver a castidade na continência.
- Eles farão, neste tempo de prova, a descoberta do respeito mútuo, a aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem um ao outro de Deus.
- Reservarão para o tempo do matrimónio as manifestações de ternura específicas do amor conjugal.
- Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na castidade
Ensina o YouCat: “É uma virtude com que uma pessoa apta para a paixão reserva o seu desejo erótico para o amor consciente e decididamente, resistindo à tentação de se perder na satisfação voluptuosa dos elementos sexuais. A castidade não deve ser confundida com beatice. Uma pessoa que vive castamente não é um joguete dos seus desejos, mas vive conscientemente a sua sexualidade pelo e como expressão do amor. A falta de castidade enfraquece o amor e obscurece seu sentido”
A Igreja Católica defende o princípio “ecológico”, isto é, totalizante da sexualidade: primeiro, contém o desejo sexual, que é algo bom e belo; segundo, o amor pessoal; terceiro a vitalidade, ou seja a abertura aos filhos... Três aspectos indissociáveis” (YouCat, 404).
Mais ensinamentos da Igreja sobre a Castidade...
- A Castidade é um fruto do Espírito Santo (Gl 5,22s)
- É um chamado de Deus (CIC, 2348)
- Um dom de Deus, uma graça (CIC, 2345)
- “Guarda do amor autêntico” (Papa João Paulo II)
- “Garantia segura do amor genuíno” (Papa Bento XVI)
- É uma virtude moral (CIC, 2345), guiada pelo domínio de si e a temperança
O que é um Amor Casto?
“Um amor casto é um amor que se defende contra todas as forças internas e externas que o procuram destruir. É casta aquela pessoa que assumiu conscientemente a sua sexualidade e a integrou bem na sua personalidade” (YouCat, 404)
“Castidade e continência não são o mesmo. Até uma pessoa que tem uma vida sexual ativa no matrimônio deve ser casta; ela comporta-se castamente quando a sua atividade corporal é expressão de um amor sério e fiel” (YouCat, 404)
Ofensas à castidade
O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica resume a questão acerca das ofensas à castidade da seguinte forma: “São pecados gravemente contrários à castidade, cada um segundo a natureza do objeto: o adultério, a masturbação, a fornicação, a pornografia, a prostituição, o estupro, os atos homossexuais. Estes pecados são expressões do vício da luxúria (...)” (Compêndio, 492)
Como viver um namoro casto?
Também o Compêndio nos ensina que“São numerosos os meios à disposição: a graça de Deus, a ajuda dos sacramentos, a oração, o conhecimento de si, a prática duma ascese adaptada às situações, o exercício das virtudes, em particular da temperança, que procura fazer com que as paixões sejam guiadas pela razão” (Compêndio, 490)
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